a Humana tem andado engripada e sem paciência para nos fotografar. passa a vida a beber cházinhos quentes, com limão e mel ou, então, sentada no seu cadeirão, a ler policiais.
pedi-lhe a câmara emprestada e algumas instruções acerca do seu funcionamento e resolvi começar por fotografar os meus filhotes. sei que as fotos poderiam ter ficado melhor mas, baixinha como eu sou, em comparação com a Humana, só os consigo fotografar estando mesmo ao nível deles, pois não me atrevo a tentar puxar a câmara por aquela alça que ela tem e levá-la para cima de um móvel. já viram a tragédia que era, se eu a deixasse cair? no máximo, disse a Humana, podes por-te em cima de uma cadeira! assim fiz.
bem, vejamos os primeiros resultados:
este é um dos meus filhotes, o artur. agora reparo como ele cresceu e se transformou num vivaço gatarrão. um vândalo, é o que ele é, diz a Humana. sempre pronto a arreliar o cachorro lost e a desencaminhar o irmão para patifarias. se não tivesse ficado connosco, a esta hora já teria enveredado pelos caminhos da delinquência, diz ela. que exagero! pode ser brincalhão, mas não conheço bicho mais meigo do que ele.
este é o lancelot, irmão do artur. tem, como ele, um ano de idade e ainda não perdeu o ar de bebé. é muito dependente do irmão, segue-o para todo o lado e imita tudo o que ele faz. a princípio, por brincadeira, a Humana até lhes chamava "dupont & dupond"...
o cachorro lost não gostou da ideia de ser fotografado por mim, assim tão de perto. tive de ser rápida e de me afastar, mal acabei de fazer a foto, não fosse ele dar-me uma mordidela. eheheh mas valeu a pena, correr o risco. já viram o ar de anormal com que ele ficou? esta, vai dar para eu me rir, durante muito tempo...
e, por fim, a Humana permitiu que eu a fotografasse. assentei a câmara em cima das costas do cadeirão, carreguei no botão respectivo, e aqui está ela, enfezada e de olhos baços e congestionados. afinal, não há tez minhota que consiga resistir aos efeitos de uma gripe a sério! mas nós gostamos muito da nossa Humana, mesmo em dias assim.
o artur pediu-me que eu dedicasse as fotos dele à sua querida tia lili, a humana que vive com a nossa colaboradora OIN . só porque ela lhe acha muita graça e tem, por ele, um especial afecto.