idun, não sei como começar. sei que caminhamos juntas em direcção a um ponto sem saída, onde nos iremos dissolver, juntamente com o expoente do mais nobre pensamento humano e seremos, então, como as pedrinhas com que tu brincas. essa irmandade que sinto, permite-me falar contigo de água, das formigas, de penas... e dessas coisas vulgares de que somos feitos desde pequeninos.
levanto uma pontinha da cortina: monologar com o negro, mesmo que ninguém nos ouça, pacifica. olhando agora para esta imagem, penso: não percebo porque é que um gato preto há-de dar azar! quando ele abre os olhos, ilumina-me o caminho. depois, só preciso do melro para me apontar a direcção com o bico...
texto e imagem da autoria de Itreza